Programa Start-ups Online abrigará 320 pequenas empresas nacionais. Três delas apresentarão seus projetos na sede da companhia, em Redmond.
SÃO PAULO – A Microsoft começa hoje no Brasil o programa SOL (Start-ups Online), que dará incentivos a empreendedores nacionais.
A empresa americana investirá 2,5 milhões de reais pelos próximos três anos, numa iniciativa que reunirá 320 start-ups brasileiras em centros com acompanhamento presencial de consultores. Os incentivos começam no subsídio a 25 licenças de 55 programas da Microsoft – incluindo sistema operacional, pacote de escritório e banco de dados – além de suporte e consultoria de gestão. As licenças de software terão um preço simbólico: ao final do programa, os empreendedores precisam pagar 100 dólares para todo o pacote.
“Após a bolha da internet, nos anos 2000, os investimentos em novos negócios no mundo cresceram na ordem de 8% ao ano. Em 2007, foram quase 15 bilhões de dólares usados para investir em 1 530 negócios na área de software”, afirma Carlos Ferreira, diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft.
Como pré-requisito para concorrerem às vagas, as start-ups precisam ter CNPJ, até três anos de vida e faturamento anual de 1,2 milhão de reais por ano. A seleção será feita por parceiros certificados da Microsoft e leverá em consideração critérios como criatividade, inovação, viabilidade de mercado e time to market (momento certo para o nascimento do projeto) . As inscrições vão até dia 20 de fevereiro e os treinamentos começam em 1° de março de 2009. Os critérios de seleção passam por criatividade, inovação, viabilidade de mercado e time to market (momento certo para o nascimento do projeto).
Apresentação ao mercado
Num segundo momento, 16 empresas serão selecionadas por comitês regionais e trazidas para São Paulo. As start-ups receberão um tratamento especial de assessoria e consultoria e apresentarão seus projetos principal para um comitê nacional, além de investidores de capital de risco. Por fim, a Microsoft selecionará as três melhores empresas, que irão para a sede da empresa em Redmond, nos Estados Unidos, mostrar seus projetos para executivos da Microsoft e investidores americanos.
De acordo com a companhia, o potencial desse programa no Brasil é de 8 mil start-ups de base tecnológica que envolva software. Além das 320 que receberão o treinamento presencial, o programa de licenciamento subsidiado é aberto a qualquer interessada que se adéqüe aos pré-requisitos do SOL. A expectativa da Microsoft é que 500 empresas se inscrevam no total.
Sem crise
Para Michel Levy, presidente da Microsoft no Brasil, o cenário atual de crise financeira mundial não é um empecilho para o desenvolvimento de novos empreendimentos. Pelo contrário, nessa fase de rearranjo da economia global, sempre há oportunidade para o surgimento de novos negócios.
“Nunca faltou dinheiro para boas idéias. Essas start-ups não dependem do crédito do mercado – o que está em falta hoje - mas sim de investidores de capital de risco e incubadoras de universidades”, afirma Levy. Além dos parceiros certificados da Microsoft, a companhia tem acordo com 29 incubadoras espalhadas pelo Brasil.
De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2007, 22% das microempresas brasileiras morriam com menos de dois anos de vida. O número é bem menor do que o registrado em 2000, quando metade das pequenas que surgiam não conseguia prosperar.
por: Bruno Ferrari
em: Info ON-Line
SÃO PAULO – A Microsoft começa hoje no Brasil o programa SOL (Start-ups Online), que dará incentivos a empreendedores nacionais.
A empresa americana investirá 2,5 milhões de reais pelos próximos três anos, numa iniciativa que reunirá 320 start-ups brasileiras em centros com acompanhamento presencial de consultores. Os incentivos começam no subsídio a 25 licenças de 55 programas da Microsoft – incluindo sistema operacional, pacote de escritório e banco de dados – além de suporte e consultoria de gestão. As licenças de software terão um preço simbólico: ao final do programa, os empreendedores precisam pagar 100 dólares para todo o pacote.
“Após a bolha da internet, nos anos 2000, os investimentos em novos negócios no mundo cresceram na ordem de 8% ao ano. Em 2007, foram quase 15 bilhões de dólares usados para investir em 1 530 negócios na área de software”, afirma Carlos Ferreira, diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft.
Como pré-requisito para concorrerem às vagas, as start-ups precisam ter CNPJ, até três anos de vida e faturamento anual de 1,2 milhão de reais por ano. A seleção será feita por parceiros certificados da Microsoft e leverá em consideração critérios como criatividade, inovação, viabilidade de mercado e time to market (momento certo para o nascimento do projeto) . As inscrições vão até dia 20 de fevereiro e os treinamentos começam em 1° de março de 2009. Os critérios de seleção passam por criatividade, inovação, viabilidade de mercado e time to market (momento certo para o nascimento do projeto).
Apresentação ao mercado
Num segundo momento, 16 empresas serão selecionadas por comitês regionais e trazidas para São Paulo. As start-ups receberão um tratamento especial de assessoria e consultoria e apresentarão seus projetos principal para um comitê nacional, além de investidores de capital de risco. Por fim, a Microsoft selecionará as três melhores empresas, que irão para a sede da empresa em Redmond, nos Estados Unidos, mostrar seus projetos para executivos da Microsoft e investidores americanos.
De acordo com a companhia, o potencial desse programa no Brasil é de 8 mil start-ups de base tecnológica que envolva software. Além das 320 que receberão o treinamento presencial, o programa de licenciamento subsidiado é aberto a qualquer interessada que se adéqüe aos pré-requisitos do SOL. A expectativa da Microsoft é que 500 empresas se inscrevam no total.
Sem crise
Para Michel Levy, presidente da Microsoft no Brasil, o cenário atual de crise financeira mundial não é um empecilho para o desenvolvimento de novos empreendimentos. Pelo contrário, nessa fase de rearranjo da economia global, sempre há oportunidade para o surgimento de novos negócios.
“Nunca faltou dinheiro para boas idéias. Essas start-ups não dependem do crédito do mercado – o que está em falta hoje - mas sim de investidores de capital de risco e incubadoras de universidades”, afirma Levy. Além dos parceiros certificados da Microsoft, a companhia tem acordo com 29 incubadoras espalhadas pelo Brasil.
De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2007, 22% das microempresas brasileiras morriam com menos de dois anos de vida. O número é bem menor do que o registrado em 2000, quando metade das pequenas que surgiam não conseguia prosperar.
por: Bruno Ferrari
em: Info ON-Line
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