Embora o Bing não tenha estreado oficialmente ainda, a versão de testes já se mostrou superior ao Google em um quesito: a busca por vídeos pornográficos. Quem descobriu o problema (que, para muitos, é uma tremenda vantagem) foi o empresário e blogueiro Loic Le Meur. Entre uma surfada e outra pela web, ele decidiu testar a ferramenta da Microsoft. Para isso, usou o procedimento que considera ser infalível para descobrir se um buscador funciona ou não. Le Meur fez duas buscas: uma com seu nome e a outra com a palavra “porn”. Bing! Ou melhor, Bingo! Quando clicou na aba “Videos”, um aviso apareceu na tela: “The search ‘porn’ may return explicit adult content. To view these videos, turn off safe search” (Traduzindo: “A busca pelo termo ‘pornografia’ pode exibir conteúdo adulto. Para assistir a esses vídeos, desligue a busca segura”). Com dois cliques, ele fez o que a mensagem havia pedido e disse ao Bing que é maior de 18 anos. Então um mar de filmes proibidos para menores cobriu a tela do seu computador. Feliz da vida, Le Meur descobriu que os vídeos mostrados na página do Bing tocam automaticamente: basta deixar o mouse sobre eles. Ninguém precisa, portanto, entrar nas páginas que hospedam esses impressionantes curtas-metragens – muitas dessas home pages estão recheadas por spyware e outras malvadezas. Para comemorar, o empresário postou a receita no Twitter. E daí a notícia se multiplicou pela web, da Fox News ao TechCrunch. No Google, as buscas até exibem vídeos pornográficos. Mas o número de resultados é bem menor, e boa parte vem dos familiares Google Video ou do YouTube: ou seja, são filmes que escaparam do controle de ambos os sites. No Bing, contudo, estão indexados sites com alto grau de pornografia, aprovados pelos exibidores dos cinemas do centrão de São Paulo. Graças à turma de Bill Gates, os adolescentes já têm o seu buscador preferido.
por: Mauricio Moraes
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