sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

[INFORMAÇÃO] Evolução Acadêmica - Parte II


Educação superior

Designação genérica que se dá aos cursos de pós-graduação que não são avaliados pelo MEC e pela CAPES. Sua duração mínima é de 432 horas/aula (que equivalem a 360 horas cheias) como regra geral, sendo concebidos para serem cursados por pessoas que desempenhem outras atividades simultaneamente. Embora não forneçam um título de mestre ou de doutor, os cursos lato sensu oferecidos por escolas de renome são valorizados no mercado de trabalho. Assim, pessoas com atuação nas mais diversas áreas optam por um curso lato sensu, não só pela facilidade de cursá-lo, enquanto prosseguem em sua atividade profissional, mas também porque, em geral, os cursos são focados na aplicabilidade prática dos conceitos, melhorando assim sua atuação.

Pós-graduação é todo o estudo realizado depois da graduação, isto é, depois de curso concluído em alguma faculdade. Esses cursos podem ser:
lato sensu – Expressão latina que significa “em sentido lato, amplo, extenso”. Exemplo: “A política, lato sensu, é a arte de governar”. A denominação lato sensu é também aplicada a cursos de pós-graduação, geralmente aos de especialização, os mais elementares na escala daqueles cursos. Exemplo disso é o curso de especialização em Língua Portuguesa, destinado aos alunos que concluíram o curso de Letras.
stricto sensu – Expressão igualmente latina que quer dizer “em sentido restrito, palavra que se refere a algo no sentido mais restrito”, como em “Nos dias de hoje, ‘tráfico’ stricto sensu acabou-se referindo ao comércio de drogas ilícitas”. Relativamente aos cursos de pós-graduação, a expressão stricto sensu aplica-se aos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. São cursos de maior profundidade que os de especialização e geralmente mais longos. Exemplo é o mestrado em Lingüística.

A pós-graduação tem por objetivo a formação de pessoal qualificado técnica e cientificamente para o exercício das atividades profissionais, de ensino e de pesquisa.

A pós-graduação stricto sensu visa à obtenção de graus de mestre e doutor, enquanto os cursos de pós-graduação lato sensu visam aprofundar os conhecimentos adquiridos na graduação e a qualificação profissional com cursos de especialização, MBA ou aperfeiçoamento.

Em uma análise comparativa podemos dizer que um curso pós-graduação stricto sensu, que engloba os níveis de mestrado, mestrado profissional e doutorado, está mais voltado para a formação de pesquisadores que pretendam seguir carreira acadêmica (tornar-se professores universitários), enquanto um curso pós-graduação lato sensu, que engloba o nível de especialização, está mais voltado à área profissional, de mercado.

Um outro aspecto muito importante é quanto à regulamentação. Os cursos stricto sensu são sistematicamente avaliados pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e são apenas reconhecidos àqueles que obtiverem um conceito mínimo. Os cursos lato sensu não estão submetidos a esta avaliação, mas devem atender a determinados requisitos para a validade do certificado, principalmente quanto ao credenciamento da instituição pelo MEC.

Um curso de pós-graduação stricto senso exige que o aluno desenvolva um trabalho com alguma contribuição (inovação) à sua área de pesquisa.

No mestrado, o aluno deve desenvolver um projeto de pesquisa que resulte em uma dissertação, que deve apresentar contribuições introdutórias na área.

No doutorado, o aluno deve desenvolver um projeto de pesquisa que resulte em uma tese, que deve apresentar contribuições significativas consistentes à sua área de pesquisa.

Um curso de pós-graduação lato sensu exige que o aluno escreva uma monografia, que consiste em uma revisão do estado da arte em alguma área de pesquisa e não necessariamente apresenta contribuição inovadora à área.

A pós-graduação lato sensu costuma ter um horário mais flexível. Já a stricto sensu exige maior disponibilidade do aluno, inclusive com dedicação diária de estudo, além do horário das aulas.

Lato Sensu

Os cursos de especialização em nível pós-graduação lato sensu são voltados às expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional e com caráter de educação continuada. Oferecido exclusivamente a portadores de diploma de curso superior têm usualmente um objetivo técnico-profissional específico, não abrangendo o campo total do saber em que se insere a especialidade.

Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu são direcionados à área de exercício profissional, tanto do docente como de outros profissionais inseridos no mercado de trabalho, na perspectiva de educação continuada. Têm carga horária mínima de 360 horas, não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente nem o tempo destinado à elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. Dependendo do objeto de estudo descrito no projeto pedagógico, o curso de especialização poderá ter carga horária bem maior do que 360 horas.

A Especialização propriamente dita, também conhecida como especialização Lato sensu (do latim "em sentido amplo"), é um curso de pós-graduação que pode ter duração de um ou dois anos. Tem como pré-requisito básico a conclusão de um curso superior e, em termos de continuidade, não garante o acesso ao doutorado, excetuando programas de doutorado que aceitam que se agregue a experiência profissional. A especialização dá oportunidade ao graduado de se especializar em uma área específica, podendo ser uma área diretamente ligada à primeira graduação ou não. Em alguns países os créditos dos certificados lato sensu podem contar como o primeiro ano de um mestrado na mesma área. O mestrado pode ser referido como especialização Stricto sensu, que é uma especialização num tema mais específico que o lato sensu. Em medicina a pós-graduação é também denominada de Residência Médica e confere ao médico o Título de Especialista nas diferentes áreas da medicina.

Nesta categoria estão os cursos de especialização e os cursos designados como MBA (Master Business Administration) ou equivalentes, oferecidos por instituições de ensino superior ou por instituições especialmente credenciadas pelo poder público para atuarem nesse nível educacional.

Tais cursos têm finalidades muito variadas, que podem incluir desde o aprofundamento da formação da graduação em determinada área - como as especializações dos profissionais da área de saúde - ou temas mais gerais que proporcionam um diferencial na formação acadêmica e profissional.

MBA

Uma pós-graduação muito difundida nos últimos anos é o MBA (Master in Business Administration), que em diversos países classifica-se como uma especialização stricto sensu (equivalente ao mestrado). No entanto isso não se aplica ao Brasil, pois, segundo a legislação educacional brasileira, os cursos de MBA são considerados como pós-graduações lato sensu e conferem o título de especialista, não de mestre.


Estes cursos podem não exigir que o aluno apresente, ao ser matriculado, um projeto de estudos ou de trabalho acadêmico, embora haja a obrigatoriedade da apresentação de uma monografia ao final do curso. À semelhança dos cursos de mestrado e doutorado, é obrigatória a defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão dos cursos oferecidos na modalidade a distância. No caso dos cursos de especialização presenciais, a defesa individual da monografia ou dissertação final não é obrigatória, mas poderá ser prevista no respectivo projeto pedagógico aprovado pelo colegiado superior da instituição e obrigatoriamente apresentado aos estudantes matriculados. Trata-se de uma prática acadêmica recomendável.

Os certificados de conclusão de cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu têm validade nacional somente se obedecerem integralmente à Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007. Os certificados devem mencionar a área de conhecimento do curso e serem acompanhados do respectivo histórico escolar, do qual devem constar, obrigatoriamente:

1) - relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno e nome e qualificação dos professores por elas responsáveis;

2) - período em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico;

3) - título da monografia ou do trabalho de conclusão do curso e nota ou conceito obtido;

4) - declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução;

5) - citação do ato legal de credenciamento da instituição e;

6) referência do registro na instituição credenciada que efetivamente ministrou o curso.

Em síntese: os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu são uma modalidade de pós-graduação voltada às expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional, cuja duração, em geral, é de um a dois anos.

Stricto sensu é uma expressão em latim que significa literalmente em sentido estrito. Também se refere ao nível de pós-graduação que titula o estudante como mestre e doutor em determinado campo do conhecimento. Denota, neste último caso, um tema mais específico do que o lato sensu.

A diferença no emprego das duas expressões deve-se à tentativa da academia de graduar e de categorizar processos de amadurecimento científico dos alunos por intermédio de cursos de pós-graduação. A capacidade de aplicar métodos rigorosos de pesquisa para solucionar ou estudar problemas inéditos aumenta com a experimentação ativa e a convivência dos alunos com a comunidade acadêmica, nos departamentos de pesquisa. Sendo assim, as cargas horárias estabelecidas para a atividade de pesquisa e para a produção da monografia de conclusão de curso restringem ou amplificam as expectativas de capacitação em métodos de pesquisa científica. Para que tenham êxito em cursos "lato sensu", conhecidos como cursos de especialização ou MBA, os alunos devem, além de ter sucesso nas avaliações das disciplinas, produzir um relatório final, comumente chamado de monografia ou trabalho de conclusão, ao longo do período de duração dos cursos. A atividade de pesquisa que produz essas monografias tem sentido amplo, ou "lato sensu", por consistir na aplicação de ferramentais teóricos aprendidos durante o curso para a solução de problemas específicos da área de estudo. O caráter "lato" deve-se ao fato de que nenhum conhecimento científico genuinamente novo é criado neste processo, pois a estrutura de entendimento da realidade não é modificada: em geral, o trabalho apenas estende as frentes de aplicação de teorias existentes. Trata-se, na maioria das vezes, da ampliação do uso de métodos e técnicas, e não da criação de uma nova abordagem para entender uma singularidade desconhecida pela comunidade científica.

Nos cursos de pós-graduação "stricto sensu" os alunos são imersos em processos de capacitação bem mais demorados. Após a formação em disciplinas específicas, um longo período é dedicado à formulação de um problema inédito que contenha em si a semente de um novo conhecimento. Uma pesquisa "stricto sensu" é estrita porque se volta para uma singularidade no tecido teórico da área de pesquisa; uma lacuna no conhecimento formal que precisa ser preenchida. Os cursos "stricto sensu" objetivam a produção de dissertações e teses que formulem e comprovem teorias novas para o entendimento de fatos e de suas relações. Os cursos "lato sensu" aplicam teorias existentes em problemas novos.

Curso reconhecido pelo MEC e classificado pela CAPES, podendo ser em nível de Mestrado (duração média de 3 anos) ou Doutorado (duração média entre 3 e 5 anos), sempre com foco acadêmico e ênfase nas atividades de ensino e pesquisa. Dada sua elevada carga de trabalho, estes cursos costumam exigir dedicação exclusiva. Quem segue a carreira acadêmica, como professor, precisa de um título formal de Mestre ou Doutor, razão pela qual os cursos stricto sensu são procurados principalmente por aqueles que têm como objetivo atuar em ensino e pesquisa.

stricto sensu - Mestrado e Doutorado

A educação superior abrange, entre outros, os cursos de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino - art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.

Os cursos de pós-graduação stricto sensu, compreendendo programas de mestrado e doutorado, são sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação - Resolução CNE/CES nº 1/2001.

No Brasil

Mestrado é o primeiro nível de um curso de pós-graduação stricto sensu, que tem como objetivo, além de possibilitar uma formação mais profunda, preparar professores para lecionar em nível superior, seja em faculdades ou nas universidades e promover atividades de pesquisa. Um curso de pós-graduação se destina a formar pesquisadores em áreas específicas do conhecimento. Seu passo seguinte será o doutorado, onde se capacitará como um pesquisador, assim como as suas especializações, o Pós-Doutorado e/ou a livre-docência. Note-se, entretanto, que o mestrado não é pré-condição obrigatória para o ingresso no doutorado, alunos com um desempenho muito bom na graduação podem ser aceitos diretamente no doutorado. Esta aceitação depende da legislação particular de cada Universidade.

No Brasil se organiza da seguinte forma: Os cursos de mestrados, assim como os de doutorado, são formados exclusivamente por professores doutores, com suas respectivas linhas de pesquisa e profunda experiência na sua área. O aluno propõe um projeto de pesquisa para ser aceito num determinado programa de seu interesse. A lista dos programas de pós-graduação no Brasil, com seus respectivos conceitos se encontra na página da CAPES. Ao iniciar os estudos, sob a orientação de um doutor na área escolhida e durante um período, usualmente de dois a dois anos e meio, o aluno realiza pesquisas que deverão resultar em uma dissertação sobre um determinado assunto escolhido, com metodologia adequada ao desenvolvimento do trabalho. Além de freqüentar disciplinas avançadas, que incluem uma parcela significativa de pesquisa bibliográfica individual, de leitura e de trabalho de interpretação, é desenvolvido um trabalho de pesquisa científica, que deve ser apresentado em forma dissertativa. Esta pesquisa pode ser realizada através de estudo de caso, de pesquisa de campo, em laboratório, etc. Através dela, acompanhando as últimas informações sobre o assunto, o aluno irá se introduzir em determinado tema. Este deverá ter sido aceito e considerado relevante pelos professores do curso de pós-graduação que esteja cursando, assim como deve estar em consonância de interesse com as linhas de pesquisa dos professores pesquisadores do curso e estar informado das principais conquistas do campo do estudo em nível internacional, o que exige o conhecimento de mais uma língua.

Além das disciplinas, o final do processo é marcado por uma avaliação na qual o candidato ao título de mestre deverá apresentar seu trabalho a uma banca examinadora, em geral de três professores, que o julgará medindo se o aluno adquiriu capacidade de desenvolver um trabalho autônomo, seguindo as regras da pesquisa e se desenvolveu um trabalho de destaque no campo escolhido. A banca examinadora é formada pelo professor orientador e dois professores convidados, especialistas no assunto tratado. Necessariamente um deles deverá ser de instituição de ensino superior distinta daquela em que se está cursando. Poderão ser convidados especialistas no assunto que não tenham título de Doutor, mas que tenham evidente contribuição naquele campo.

Doutorado é um grau acadêmico concedido por uma instituição de ensino superior universitário, que pode ser uma universidade, um centro universitário, uma faculdade isolada ou até mesmo um hospital (como o Hospital Antonio Prudente, referência mundial no estudo de câncer), que tem o propósito de certificar a capacidade do candidato para desenvolver investigação num determinado campo da ciência (no seu conceito mais abrangente).

Neste grau acadêmico espera-se que o aluno adquira capacidade de trabalho independente e criativo. Esta capacidade deve ser demonstrada pela criação de novo conhecimento e será validada por publicações em bons veículos científicos ou pela obtenção de patentes. É essencial para a seleção ao doutorado a demonstração de qualidades e experiência em pesquisa. Um bom currículo acadêmico na graduação é condição indispensável.

No Brasil, somente têm validade nacional os doutorados obtidos em cursos recomendados pela CAPES. Títulos obtidos no exterior precisam ser reconhecidos por programas recomendados pela Capes, conforme o art. 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

É equivalente ao PhD (Philosophiæ Doctor) atribuído nas universidades anglo-saxónicas.

Pós-Doutorado consiste em especialização ou estágio em universidade, realizado após a conclusão do Doutorado. Quem termina um doutorado e quer continuar se aprimorando como pesquisador tem a opção de fazer um pós-doutorado, que lhe dará um nível de excelência em determinada área do conhecimento.

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-Doutorado

http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutorado

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestrado

http://pt.wikipedia.org/wiki/Especializa%C3%A7%C3%A3o

http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=com_content&task=view&id=768&Itemid=306

http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=content&task=view&id=427&Itemid=296

http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=content&task=category&sectionid=5&id=102&Itemid=296

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lato_sensu

http://cromo.ufabc.edu.br/~posinfo/index_arquivos/Page1671.htm

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060625072825AAs8aJf

[INFORMAÇÃO] Evolução Acadêmica - Parte I

Evolução acadêmica

Ensino básico

Ensino secundário

Ensino superior

A graduação, nos sistemas de educação superior inspirados no modelo francês se refere ao primeiro título universitário recebido por um indivíduo. Os cursos de graduação são, portanto, os primeiros a serem freqüentados por alguém que procura formação superior: em geral, o termo graduação está cotidianamente associado também à idéia de formação profissional de nível superior, embora ele não se restrinja e isto.

Os países lusófonos em geral adotam o termo para se referir a uma formação superior completa e que garante ao titular dela a possibilidade de exercer a profissão para a qual se graduou ou de continuar seus estudos em nível de pós-graduação (como o Mestrado e Doutorado), embora cada país possua especificidades próprias.

Os países anglófonos, em geral, tendem a adotar o termo undergraduate studies (que poderia ser traduzido como algo do tipo "estudos inferiores à graduação") para se referir ao significado de graduação citado nos parágrafos anteriores. Nestes países, costumam ser exigidos os chamados post-graduate studies (expressão livremente traduzida como "estudos de pós-graduação") para garantir ao seu titular o direito de exercer determinadas profissões ou de continuar seus estudos em nível de Mestrado ou Doutorado. Porém, se comparados aos sistemas educacionais lusófonos, estes estágios de "pós-graduação" seriam considerados apenas um tipo especial de "graduação" ou à especialização.

Graduação no Brasil

Os cursos de graduação no Brasil estão tradicionalmente ligados às grandes áreas do conhecimento (como Física, Química, Letras, Economia etc), a campos das artes (como Artes plásticas, Artes cênicas), ou a formações profissionais de perfil generalista (como as tradicionais Medicina, Direito, e as Engenharias, e outras como Administração de empresas, Jornalismo, etc). Estão divididos nas categorias:

  • Bacharelado. Tem duração normal de quatro anos a seis anos e é oferecido na maioria das áreas de estudo em artes, ciências humanas, ciências sociais, matemática, ciências naturais e nas profissões regulamentadas pelo Estado, por exemplo arquitetura, engenharia, farmácia, medicina, odontologia, veterinária, entre outros que constam no cadastro de cursos superiores do MEC.
  • Licenciatura. Habilita o seu titular a ser um professor em escolas de Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, neste caso, a formação se dá no curso de Pedagogia, ou nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, neste caso, a formação se dá nas licenciaturas das áreas específicas do conhecimento (licenciatura em Física, em Matemática, em Geografia, etc.) Originalmente, o licenciado também podia ser professor em universidades, mas a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação impede tal atividade. Apenas os cursos ligados a alguma área tradicional do conhecimento permitem a obtenção de tal diploma (como por exemplo o curso de Letras, que habilita seu diplomado a ser professor de um idioma e a sua literatura) ou a alguma atividade artística (como nos cursos de Educação artística, que licenciam seus diplomados a serem professores de artes em geral).
  • Tecnologia. Habilita o seu titular a ser um tecnólogo, i.e., mão-de-obra especializada em diversas áreas do conhecimento, geralmente voltado à indústria. Oferecida igualmente por universidades ou faculdades e sua duração varia entre 2 a 3 anos. Ex: Tecnólogo em Gestão Tributária, Tecnólogo em Construção Civil, Tecnólogo em Citotecnologia, Tecnólogo em Sistemas de Informação, Tecnólogo em Informática, Tecnólogo em Gestão (Tributária, Empresarial), Tecnólogo em Logística etc.

No Brasil, o grau de bacharel é conferido no nível de graduação na maioria das áreas do conhecimento humano, incluindo matemática e estatística, ciência da computação, ciências naturais, ciências sociais, filosofia, direito, artes e humanidades. São obtidos normalmente em cursos superiores de quatro anos, à exceção do bacharelado em direito, composição musical e ciência da computação, em algumas universidades, que requerem cinco anos de estudos. Podem ser oferecidos em centros universitários, faculdades e universidades.

Bacharelado versus diplomas profissionais

A partir de 2008, seguindo portaria do MEC de 2006, algumas universidades do sul do Brasil estão conferindo diplomas de bacharelado para cursos profissionalizantes (ex: Medicina e Arquitetura). Inclusive houve, em 2008, uma mudança no Edital dos vestibulares destes cursos. A medida está sendo estudada por advogados do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, com possibilidade de recurso frente a esta decisão.

No Brasil, a licenciatura habilita o seu titular a ser professor em escolas de Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, caso em que a formação se dá no curso de Pedagogia, ou nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, caso em que a formação se dá nas licenciaturas das áreas específicas do conhecimento (licenciatura em Física, em Matemática, em Geografia, etc.) O licenciado, assim como o Bacharel, também pode ser professor em universidades, na categoria de professor auxiliar, mas a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação dificulta tal atividade uma vez que prioriza docentes com Mestrado ou Doutorado. Apenas os cursos ligados a alguma área tradicional do conhecimento permitem a obtenção de tal diploma (como por exemplo, o curso de Letras, que habilita seu diplomado a ser professor de um idioma e a sua literatura) ou a alguma atividade artística (como nos cursos de Educação artística, que licenciam seus diplomados a serem professores de artes em geral).

Licenciaturas e níveis de ensino correspondentes

  • Licenciatura em Pedagogia: Educação Infantil e Ensino Fundamental (séries iniciais);
  • Licenciaturas em áreas específicas do conhecimento: Ensino Fundamental (séries finais) e no Ensino Médio.

Cursos superiores de tecnologia constituem a etapa da educação superior do sistema de educação profissional brasileiro. Trata-se de cursos de graduação que conferem o grau de tecnólogo ao seu concluinte.

Sendo parte da educação profissional, são cursos cuja vocação é atender a demandas específicas do mercado de trabalho. Os primeiros cursos de tecnologia datam da década de 1970 e hoje são ministrados em todo o Brasil, tanto em instituições públicas como em instituições privadas.

Pós-Graduação é todo curso regular cujos participantes têm diploma de curso superior, segundo definições do MEC - Ministério da Educação e Cultura, através da SESU - Secretaria de Educação Superior e do CNE - Conselho Nacional de Educação."Lato Sensu", MBA ou Especialização, possui objetivo técnico-profissional específico e direcionado ao treinamento profissional ou científico e com duração mínima de 360 horas. Embora o tipo de Pós-Graduação denominado MBA exista há muito, sobretudo nos EUA, talvez nunca estiveram tão em voga como atualmente. Esses cursos tem um perfil mais prático e via de regra visam formar ou aperfeiçoar executivos.

Fontes em:

http://www.simonsen.br/pos/perguntas_frequentes.php


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cursos_superiores_de_tecnologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gradua%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Licenciatura


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacharelado


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

[WEB] OSI


ISO foi uma das primeiras organizações para defirir formalmente uma forma comum de conectar computadores. Sua arquitetura é chamada OSI (Open Systems Interconnection), Camadas OSI ou Interconexão de Sistemas Abertos.

Esta arquitetura é um modelo que divide as redes de computadores em sete camadas, de forma a se obter camadas de abstração. Cada protocolo implementa uma funcionalidade assinalada a uma determinada camada.

A ISO costuma trabalhar em conjunto com outra organização, a ITU (International Telecommunications Union), publicando uma série de especificações de protocolos baseados na arquitetura OSI. Estas séries são conhecidas como 'X ponto', por causa do nome dos protocolos - X.25, X.500, etc.

Descrição das camadas

Protocolos Internet (TCP/IP)

Camada

Protocolo

5.Aplicação

HTTP, SMTP, FTP, SSH, RTP, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, BitTorrent, DNS, Ping ...

4.Transporte

TCP, UDP, SCTP, DCCP ...

3.Rede

IP (IPv4, IPv6) , ARP, RARP, ICMP, IPSec ...

2.Enlace

Ethernet, 802.11 WiFi, IEEE 802.1Q, 802.11g, HDLC, Token ring, FDDI, PPP, Frame Relay,

1.Física

Modem, RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB, ...

Este modelo é dividido em camadas hierárquicas, ou seja, cada camada usa as funções da própria camada ou da camada anterior, para esconder a complexidade e transparecer as operações para o usuário, seja ele um programa ou uma outra camada.

1 - Camada Física

A camada física define as características técnicas dos dispositivos elétricos (físicos) do sistema. Ela contém os equipamentos de cabeamento ou outros canais de comunicação (ver modulação) que se comunicam diretamente com o controlador da interface de rede. Preocupa-se, portanto, em permitir uma comunicação bastante simples e confiável, na maioria dos casos com controle de erros básico:

  • Move bits (ou bytes, conforme a unidade de transmissão) através de um meio de transmissão.
  • Define as características elétricas e mecânicas do meio, taxa de transferência dos bits, tensões etc.
  • Controle de acesso ao meio.
  • Confirmação e retransmissão de quadros.
  • Controle da quantidade e velocidade de transmissão de informações na rede.

2 - Camada de Enlace ou Ligação de Dados

A camada de ligação de dados também é conhecida como camada de enlace ou link de dados. Esta camada detecta e, opcionalmente, corrige erros que possam acontecer no nível físico. É responsável pela transmissão e recepção (delimitação) de quadros e pelo controle de fluxo. Ela também estabelece um protocolo de comunicação entre sistemas diretamente conectados.

Exemplo de protocolos nesta camada: PPP, LAPB (do X.25),NetBios. Também está inserida no modelo TCP/IP (apesar do TCP/IP não ser baseado nas especificações do modelo OSI)

Na Rede Ethernet cada placa de rede possui um endereço físico, que deve ser único na rede.

Em redes do padrão IEEE 802, e outras não IEEE 802 como a FDDI, esta camada é dividida em outras duas camadas: Controle de ligação lógica (LLC), que fornece uma interface para camada superior (rede), e controle de acesso ao meio físico (MAC), que acessa diretamente o meio físico e controla a transmissão de dados.

Controle de acesso

  • Centralizado: Uma máquina é responsável por controlar o acesso ao meio. Ex: estrela, antena de celular.
  • Distribuído: Todas as máquinas fazem o controle de acesso. Ex: Anel, ethernet.

3 - Camada de Rede

A camada de Rede é responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos (ou IP) em endereços físicos , de forma que os pacotes consigam chegar corretamente ao destino. Essa camada também determina a rota que os pacotes irão seguir para atingir o destino, baseada em factores como condições de tráfego da rede e prioridades.

Essa camada é usada quando a rede possui mais de um segmento e, com isso, há mais de um caminho para um pacote de dados percorrer da origem ao destino.

Funções da Camada:

Encaminhamento, endereçamento, interconexão de redes, tratamento de erros, fragmentação de pacotes, controle de congestionamento e sequenciamento de pacotes.

  • Movimenta pacotes a partir de sua fonte original até seu destino através de um ou mais enlaces.
  • Define como dispositivos de rede descobrem uns aos outros e como os pacotes são roteados até seu destino final.

4 - Camada de Transporte

A camada de transporte é responsável por usar os dados enviados pela camada de Sessão e dividi-los em pacotes que serão transmitidos para a camada de Rede. No receptor, a camada de Transporte é responsável por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede, remontar o dado original e assim enviá-lo à camada de Sessão.

Isso inclui controle de fluxo, ordenação dos pacotes e a correção de erros, tipicamente enviando para o transmissor uma informação de recebimento, informando que o pacote foi recebido com sucesso.

A camada de Transporte separa as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a 7) das camadas de nível físico (camadas de 1 a 3). A camada 4, Transporte, faz a ligação entre esses dois grupos e determina a classe de serviço necessária como orientada a conexão e com controle de erro e serviço de confirmação, sem conexões e nem confiabilidade.

O objetivo final da camada de transporte é proporcionar serviço eficiente, confiável e de baixo custo. O hardware e/ou software dentro da camada de transporte e que faz o serviço é denominado entidade de transporte.

A entidade de transporte comunica-se com seus usuários através de primitivas de serviço trocadas em um ou mais TSAP, que são definidas de acordo com o tipo de serviço prestado: orientado ou não à conexão. Estas primitivas são transportadas pelas TPDU.

Na realidade, uma entidade de transporte poderia estar simultaneamente associada a vários TSA e NSAP. No caso de multiplexação, associada a vários TSAP e a um NSAP e no caso de splitting, associada a um TSAP e a vários NSAP.

A ISO define o protocolo de transporte para operar em dois modos:

  • Orientado a conexão.
  • Não-Orientado a conexão.

Como exemplo de protocolo orientado à conexão, temos o TCP, e de protocolo não orientado à conexão, temos o UDP. É obvio que o protocolo de transporte não orientado à conexão é menos confiável. Ele não garante - entre outras coisas mais -, a entrega das TPDU, nem tão pouco a ordenação das mesmas. Entretanto, onde o serviço da camada de rede e das outras camadas inferiores é bastante confiável - como em redes locais -, o protocolo de transporte não orientado à conexão pode ser utilizado, sem o overhead inerente a uma operação orientada à conexão.

O serviço de transporte baseado em conexões é semelhante ao serviço de rede baseado em conexões. O endereçamento e controle de fluxo também são semelhantes em ambas as camadas. Para completar, o serviço de transporte sem conexões também é muito semelhante ao serviço de rede sem conexões. Constatado os fatos acima, surge a seguinte questão: "Por que termos duas camadas e não uma apenas?". A resposta é sutil, mas procede: A camada de rede é parte da sub-rede de comunicaçoes e é executada pela concessionária que fornece o serviço (pelo menos para as WAN). Quando a camada de rede não fornece um serviço confiável, a camada de transporte assume as responsabilidades; melhorando a qualidade do serviço.

5 - Camada de Sessão

A camada de Sessão permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca marcações nos dados que estão sendo transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo computador receptor.

  • Disponibiliza serviços como pontos de controle periódicos a partir dos quais a comunicação pode ser restabelecida em caso de pane na rede.

6 - Camada de Apresentação

A camada de Apresentação, também chamada camada de Tradução, converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um formato comum a ser usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo usado. Um exemplo comum é a conversão do padrão de caracteres (código de página) quando, por exemplo, o dispositivo transmissor usa um padrão diferente do ASCII, por exemplo. Pode ter outros usos, como compressão de dados e criptografia.

A compressão de dados pega os dados recebidos da camada sete e os comprime (como se fosse um compactador comumente encontrado em PCs, como o Zip ou o Arj) e a camada 6 do dispositivo receptor fica responsável por descompactar esses dados. A transmissão dos dados torna-se mais rápida, já que haverá menos dados a serem transmitidos: os dados recebidos da camada 7 foram "encolhidos" e enviados à camada 5.

Para aumentar a segurança, pode-se usar algum esquema de criptografia neste nível, sendo que os dados só serão decodificados na camada 6 do dispositivo receptor.

Ela trabalha transformando os dados em um formato no qual a camada de aplicação possa aceitar.

7 - Camada de Aplicação

A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou receberá a informação através da rede. Por exemplo, ao solicitar a recepção de e-mails através do aplicativo de e-mail, este entrará em contato com a camada de Aplicação do protocolo de rede efetuando tal solicitação. Tudo nesta camada é direcionado aos aplicativos. Telnet e FTP são exemplos de aplicativos de rede que existem inteiramente na camada de aplicação.

Como podemos observar, o modelo de protocolo trabalha com 7 camadas para padronizar a transmissão de dados em uma rede. Essas camadas nem sempre são as mesmas que iremos encontrar nos outros protocolos, mas o processo de troca de informações é o mesmo.


em: Wikipedia

O Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas das Faculdades Integradas Simonsen - FIS, é um curso presencial, reconhecido pela Portaria 1.003 de 12.07.1993 (D.O.U. 13.07.1993), com carga horária mínima de 2.334 horas, que poderão ser cumpridas em no mínimo 03 anos (06 semestres letivos) e foi recentemente aditado pela Portaria nº 281, 29 de setembro de 2009, publicada no D.O.U nº 188, de 01 de outubro de 2009, Seção 1, página 19.
Os graduados nos Cursos Superiores de Tecnologia denominam-se tecnólogos, são profissionais de nível superior com formação para a produção, inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços.

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