Como funciona?
Um RPM é, na verdade, um meta pacote. Para facilitar o entendimento, pense nele como um pacote com diversos rótulos colados nele e que cada um desses rótulos contém um tipo de informação que é “interessante” que seu sistema saiba. O software que você deseja instalar está lá, compactado por um processo antigo e eficiente chamado cpio.
O que vem no RPM está “pré-compilado”. Isso quer dizer que o software foi preparado em outra máquina, o resultado da compilação foi empacotado e tudo que você faz é instalar o software pronto para usar.
A anatomia de um pacote RPM é a seguinte:
- O início do pacote RPM é a “guia” que ensina ao sistema operacional que se trata de um pacote RPM. Nessa seção existem cabeçalhos lidos pelo sistema que são importantes para o manuseio do pacote. Aqui cabe uma boa analogia com o GRUB.
- Esta seção armazena assinaturas que garantem a autenticidade dos pacotes. É possível, por exemplo que um distribuidor assine seus RPMs com sua própria marca, que é identificada pelo sistema. Isso reforça a segurança e permite a um usuário instalar (ou não) somente softwares disponibilizados por distribuidores cuja assinatura seja confiável (como Fedora, Red Hat, Mandriva, Opensuse…).
- Na terceira seção permanecem as informações como nome do software, versão, release, descrição, lista de arquivos, dependências… Essas entradas são armazenadas no banco de dados do RPM.
- A quarta (e maior) seção contém, finalmente, os arquivos compactados. Na figura ela é representada por .tar.gz mas isso é meramente ilustrativo. Na verdade, o método de compressão é o cpio. Cada pacote RPM tem uma limitação de tamanho: 2 GB para sistemas 32 bits e 4 GB para sistemas 64 bits.
em: http://lonelyspooky.com/2009/01/25/como-funciona-pacotes-rpm/
(com história e maiores detalhes)
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